
A Unidade de Biometanização do EcoParque do Caju, da Comlurb, está gerando energia suficiente para se auto manter e ainda abastecer o veículo elétrico que faz o transporte dos produtos do Banco de Alimentos – que redistribui alimentos hortifruti doados pelo Zona Sul, beneficiando famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional. O espaço transforma resíduos orgânicos em biogás, que é convertido em energia elétrica, e em um super adubo, chamado Fertilub, usado pela Prefeitura em programas de agricultura urbana e manutenção de parques, praças e jardins.
Parte dos orgânicos utilizados na Unidade de Biometanização vem das escolas municipais, uma parceria com a Secretaria Municipal de Educação, para segregação desses resíduos na própria cozinha das escolas pelos Agentes de Preparo de Alimento (APAs).
Com isso, o EcoParque do Caju, que concentra os projetos sustentáveis da Comlurb, fecha o ciclo da economia circular: reduzir resíduos e a poluição, recuperar recursos para recircular na cadeia produtiva e regenerar sistemas naturais, além de colaborar com a redução das emissões de gases de efeito estufa no Município. “Dessa forma, a valorização que está sendo feita dos resíduos orgânicos no EcoParque do Caju se reflete na redução de emissões de metano, na segurança alimentar e na geração de energia limpa. As ações promovem a economia circular no município, além de fortalecer o nosso EcoParque como laboratório de inovações na área de sustentabilidade, ajudando a alcançar as metas do Plano Estratégico do Rio de Janeiro”, afirma o presidente da Comlurb, Jorge Arraes.
A capacidade elétrica instalada na Unidade de Biometanização é de 35 quilowatt (kW), energia suficiente para abastecer mais 30 residências por mês. Para reaproveitar toda essa energia, a Comlurb instalou uma estação de recarga rápida de veículos elétricos da própria Companhia – que atualmente conta com 3 furgões 100% elétricos. Além disso, a eletricidade recuperada do biogás também garante o funcionamento do moderno equipamento de compostagem acelerada, que utiliza aeração controlada e membrana tipo Gore Cover. Assim, a Companhia economiza em consumo de energia e otimiza a produção de Fertilurb.
O EcoParque do Caju conta ainda com um potente equipamento de trituração de resíduos de podas realizadas pela cidade. O produto deste tratamento é utilizado como biomassa combustível derivada de resíduos (BioCDR) em fornos da indústria ceramista, reduzindo a pegada de carbono do processo, e também como substrato para compostagem.
Todos os projetos do EcoParque estão alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU) e com o Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio de Janeiro (PDS), contribuindo para valorização dos resíduos orgânicos e combate às mudanças climáticas.
Link para fotos: Crédito Comlurb/Divulgação
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