
Os veículos farão o transporte do material das Estações de Transferência de Resíduos (ETRs) até o CTR Rio e representam mais um passo rumo à descarbonização da operação. Com a substituição do diesel pelo biometano, a iniciativa reduz em até 99% a emissão de gases de efeito estufa, além de eliminar o consumo mensal de mais de 5,7 mil litros de combustível fóssil por carreta. Atualmente, o CTR Rio produz cerca de 7,5 mil m³ de biometano por mês.
O projeto insere-se em um modelo de economia circular que transforma o lixo em energia limpa. O processo funciona em ciclo fechado: os resíduos coletados pela Comlurb são levados ao CTR Rio, onde o biogás resultante da decomposição da matéria orgânica é purificado e convertido em biometano. O combustível, então, é usado para abastecer as carretas que transportam novos resíduos, criando um fluxo contínuo de valorização ambiental.
De acordo com o presidente da Comlurb, Jorge Arraes, a utilização do biometano marca o início de uma nova etapa na Comlurb, em que passamos a adotar, de forma concreta, um combustível limpo e renovável em nossa frota. “Essa parceria com a Ciclus reforça o compromisso da Companhia com a descarbonização e a melhoria do meio ambiente. Estamos avançando rumo a uma operação cada vez mais sustentável, reduzindo emissões e contribuindo para uma cidade mais verde e resiliente”, declara.
Segundo o diretor-presidente de Resíduos da Ciclus Ambiental, Bruno Muehlbauer, é muito simbólico abastecer as carretas com o biometano produzido a partir dos resíduos que a Comlurb coleta e a Ciclus trata. “Isso reduz a emissão de poluentes e valoriza o potencial de um combustível limpo resultante da operação do próprio aterro. Uma das nossas metas é que os resíduos sejam transformados em ativos que retornem positivamente à sociedade, seja em matéria, combustível ou energia”, afirma.