A Comlurb implantou um sistema inovador para fiscalizar o uso de caçambas de entulho no Rio. A ferramenta permite acompanhar, em tempo real, a colocação e retirada das caçambas por empresas credenciadas, trazendo mais transparência e controle sobre o serviço.
Com o sistema, a Companhia terá acesso a toda a movimentação das caçambas em vias públicas. Isso facilita a identificação de equipamentos regulares e o combate às empresas clandestinas que colocam caçambas sem autorização. Cada caçamba poderá permanecer no logradouro por até 48 horas, e o sistema indicará, por cores, o prazo de uso: verde até 24h, amarelo até 48h e vermelho após esse limite — quando já pode ser removida pela fiscalização.
Caso sejam identificadas irregularidades, a Comlurb poderá emitir notificações, aplicar multas de até R$ 1.925,84 e até mesmo apreender as caçambas. Em caso de apreensão, é cobrada uma taxa de R$ 111,21 por metro cúbico, além de diárias de R$ 18,98 por metro cúbico. Se os valores não forem pagos em até 30 dias, a caçamba passa a ser propriedade da Companhia.
Segundo o presidente da Comlurb, Jorge Arraes, a medida reforça a importância da responsabilidade no descarte.
” Essa iniciativa é fundamental para melhorar ainda mais o ordenamento dos resíduos na cidade. A partir de agora, vamos monitorar a circulação de caçambas na cidade e combater com mais eficiência as empresas clandestinas que colocam caçambas irregulares nas ruas. É mais um passo na direção da responsabilidade pelos resíduos gerados, que deve ser de cada cidadão e cada grande gerador”, afirmou Arraes.
Hoje, 135 empresas estão credenciadas para oferecer o serviço no município. O uso do novo sistema é obrigatório, conforme portaria publicada no Diário Oficial desta segunda-feira (06/10).
A Comlurb realizou um período de testes, durante 20 dias, com caçambas próprias, em diversos bairros, para se certificar de que o sistema é funcional e está operando integralmente. A Companhia está disponibilizando às empresas credenciadas um manual do usuário prático e online para entendimento mais rápido sobre as novas regras.
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Crédito: Marcelo Cortes/Comlurb
